23.1.07

O Senhor enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres

Na nossa missa Vespertina, em que iremos celebrar o IV Domingo do tempo comum, também vamos comemorar as bodas de um casal da nossa paróquia.

Entrada - Acolhe a vida (21)
Kyrie - Kyrie (9)
Aleluia - Nada nos Separará (12)
Alianças - Ave-Maria (Schubert) (Maria 10)
Ofertório - Oração de Santo Inácio (16)
Santo - Rising Sun (7)
Pai-Nosso - Vespertino (7)
Cordeiro - Cordeiro de Deus (2)
Comunhão - Grão de Trigo (8)
Acção de Graças - És o Sol (19)
Final - Navegar (16)

LEITURA I Jer 1, 4-5.17-19
«Eu te constituí profeta entre as nações»

Desde o dia da sua vocação, Jeremias, que os seus compatriotas hão-de acolher tão mal, é destinado por Deus para levar a palavra divina até aos pagãos. A palavra de Deus vem ao mundo para chegar a toda a Terra; e deve partir do meio do povo que Ele mesmo acolheu, mas que tantas vezes não é o que Lhe dá melhor acolhimento.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação.

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 31 – 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade»

No Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, há grande diversidade de dons e graças. Depois de se referir a essa variedade, que enriquece o corpo da Igreja, o Apóstolo aponta o que é carisma de todos os cristãos e a que todos são chamados, embora cada um em grau diferente: a caridade. Esta leitura é um verdadeiro hino à caridade.

EVANGELHO Lc 4, 21-30
Como Elias e Eliseu, Jesus não é enviado somente aos judeus

Como Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos seus, e, deixando Nazaré, a terra “onde Se tinha criado”, partiu para outros lugares, onde a palavra de Deus pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus liga-Se a determinadas circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra vem ao mundo para ser levada até aos confins da Terra. Ela não veio para dividir, mas para unir; dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das trevas, porque Deus é Luz.

Aproveito para informar que o festival Vicarial da canção cristã já não se vai realizar no dia 24 de Fevereiro, como tinha sido comunicado pela “Folha Informativa”.
Assim, ficamos a aguardar a nova data, para em função desta marcar-mos o nosso “Festival Paroquial da Canção Cristã”.
Comecem já a ensaiar afinadinhos e todos os que estejam interessados em participar contactem o nosso coro.

Que o Amor de Cristo vos inspire

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19.1.07

Ecos do concerto de Natal

“Manda a tradição que se realize, na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na Boa-Hora, o Concerto de Natal, uma iniciativa da Junta de Freguesia da Ajuda, com o apoio da Paróquia e a simpatia do Padre Xico.
O magnifico espaço de culto encheu-se para ouvir e aplaudir os três coros que quiseram colaborar nesta tradicional iniciativa que teve o merecido e habitual êxito.
(…)
O concerto terminou com a actuação do Coro Vespertino da Igreja Paroquial da Ajuda, que tem como missão principal a animação da missa das 7 de Sábado na Paróquia de Nossa Senhora da Ajuda, cuja actuação neste festival mereceu elogios. O Coro Vespertino iniciou a sua actividade em 1998 e conta, actualmente, com a participação de 25 jovens.”

In “Panorama da Ajuda – Revista da Junta de Freguesia” ano XIII – nº 61 – Dezembro 2006.


E que belas cantorias para a nossa próxima missa (III Domingo do Tempo Comum):
Entrada- Deixa Deus entrar (19)
Perdão - Senhor tem piedade (6)
Aleluia - cantai aleluias (6)
Ofertório - A quem irei (15)
Santo - Santo I (8)
Pai-nosso – Pai-nosso (dó maior) (8)
Cordeiro - Cordeiro alegro (3)
Comunhão - Para a frente (15)
Acção de Graças - Nas asas do vento (8)
Final - Hoje (11)

Leitura I Ne 8, 2-4a.5-6.8-10
«Liam o Livro da Lei e explicavam o seu sentido»

A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.

Salmo Responsorial Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)
Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida.

Leitura II – 1 Cor 12, 12-30
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte»

Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.

EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»

Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).

até breve

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12.1.07

De volta ao Tempo Comum

A Escola Diocesana de Música Sacra vai realizar um Seminário de Formação Vocal, que começa já neste fim-de-semana. Nós, o Coro Vespertino, vamos estar presentes a frequentar o referido seminário para assim sermos melhores na nossa missão.

LEITURA I Is. 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»

O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»

Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.

EVANGELHO Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus

O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.

E neste espírito vamos cantar:
entrada - em nome do Pai (15)
perdão - Senhor piedade (1)
aleluia - Cantai Aleluias (6)
ofertório - vocação (13)
santo - Santo és tu, Senhor (6)
pai nosso - vespertino (7)
cordeiro - Cordeiro de Deus (2)
comunhão - comei do pão (12)
acção de graças - razão de viver (21)
final - partir é urgente (14)

O impagável

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4.1.07

Para a primeira missa do ano civil

Feliz ano novo, e que 2007 seja um realizar de todos os nossos projectos!

Para a missa da Epifania do Senhor:

Entrada – Alegrem-se os céus e a terra (Natal 2, estrofes I, II, e IV)
Kyrie – Senhor Piedade (1)
Aleluia – Aleluia (Espiritual Negro) (Natal 1)
Ofertório – Oração de Santo Inácio (16)
Santo – Santo Roqueiro (5)
Pai-Nosso – Pai-Nosso (Dó maior) (8)
Cordeiro – Proclama o teu Senhor (1)
Comunhão – Razão de Viver (7)
Acção de Graças – Dorme com os Anjos (Natal 15)
Final – Partiram-se os 3 Reis Magos (Natal 16)


LEITURA I Is 60, 1-6
«Brilha sobre ti a glória do Senhor»

Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.
Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor,
todos os povos da terra. Repete-se

LEITURA II Ef 3, 2-3a.5-6
Os gentios recebem a mesma herança prometida

O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.

EVANGELHO Mt 2, 1-12
«Viemos do Oriente adorar o Rei»

Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T. Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.

E que prendas levamos nós ao Salvador?

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